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Ejaculação Feminina: Desvendando Mitos e Realidades

Ejaculação Feminina

A ejaculação feminina é um tema cercado por tabus e curiosidades, frequentemente mal compreendido tanto na sociedade quanto na ciência. Aqui você vai ver as principais e atuais informações sobre o tema.

 

Ainda há muitas coisas não explicadas pela medicina e ciência quando o assunto é Ejaculação Feminina. Muitos sexólogos, como Kinsey (1953) e Masters e Johnson (1966) classificam a ejaculação feminina como incontinência urinária.

 

A excreção de líquidos da vagina foi observado e descrito por Aristóteles e na medicina grega da antiguidade, que acreditava que o líquido expelido era importante na fecundação.

 

Diante disso, mesmo com o passar do tempo, ainda não há consenso entre pesquisadores e médicos. Muitos defendem que o termo “ejaculação” deve ser utilizado apenas para a reação bioquímica nos homens, mas ainda não existe um termo comparado para as mulheres.

 

O Que é a Ejaculação Feminina?

 

A ejaculação feminina, chamadas por alguns de “squirting”, refere-se à expulsão de líquido pela vagina durante o orgasmo. 

 

Entretanto, vale diferenciar a ejaculação do squirting:

 

Ejaculação: a ejaculação feminina é uma secreção prostática, um líquido comparável ao sêmen masculino, que é secretado em quantidades bastante inferior ao do homem, e com uma consistência mais viscosa, aspecto leitoso e esbranquiçado.

 

Squirting: Um estudo publicado no periódico científico The Journal of Sexual Medicine concluiu que o líquido expelido, nesse caso, é basicamente composto por urina involuntariamente emitida.

 

Como ocorre a Ejaculação Feminina

 

Ainda não há muitas informações conclusivas ou fisiológicas que expliquem por que ocorre a expulsão de secreção da região íntima feminina.

 

A ejaculação feminina acontece com a saída da tal secreção esbranquiçada, proveniente das glândulas de Skene. Este fluido é secretado com o estímulo durante a relação sexual e, por se apresentar em menores quantidades, nem sempre é percebida sua saída pelo canal vaginal.

 

Mitos e Realidades sobre a Ejaculação Feminina

 

É o mesmo que urina?

Não necessariamente. Embora o estudo citado acima indique uma composição semelhante à urina, há ainda debates na comunidade científica sobre a natureza exata do líquido.

 

Todas as mulheres podem ejacular?

Não é uma experiência universal. Estima-se que cerca de 2% das mulheres expelem esse líquido durante o orgasmo.

 

É um indicativo de maior prazer?

Não exatamente. A ejaculação feminina não está diretamente relacionada à intensidade do prazer sexual.

 

É diferente do orgasmo?

A saída de secreções por meio da ejaculação ou do squirting do corpo da mulher e a chegada ao orgasmo são duas coisas diferentes.


Todas podem ter ejaculação feminina?

 

Um estudo de um hospital de Londres, apontou que 40% a 54% das mulheres já viveram a experiência de expulsar fluido durante o orgasmo, tanto em esguichos (squirting) quanto sob a forma da ejaculação feminina.

 

Ainda não se sabe muito à respeito disso, nem se tem ou não a ver com anatomia ou algum componente específico.

 

Sendo assim, até que se prove o contrário, qualquer mulher poderá passar por esse processo no decorrer de sua vida.

 

Vale destacar que tanto o squirting quanto a ejaculação feminina são processos que, mesmo se a mulher não experimentar, não significa que sejam sinais de problemas.

 

Trata-se, portanto, de algo natural, fisiológico e inofensivo, apesar de não ser tão comum.

 

Indução à ejaculação feminina

 

Existe uma maneira de provocar a ejaculação feminina. Isso não significa, porém, que seja algo 100% eficaz, mas na maioria dos casos, é a estimulação do ponto G que faz com que isso se torne possível.

 

Pensando nisso, é preciso dizer que o ponto G nada mais é do que a “próstata feminina” ou as glândulas de Skenel, e está localizado na parede anterior da vagina – aquela que fica voltada para a frente – a cerca de 5 centímetros da entrada do canal vaginal.

 

A massagem no local, feita com os dedos, brinquedos sexuais ou o pênis, geraria uma sequência de sensações: primeiro, algo como uma necessidade de urinar, em seguida, essa impressão daria lugar a um prazer crescente e, então, ao orgasmo e à ejaculação.

 

Aspectos Culturais e a Mudança de Perspectiva

 

Historicamente, a sexualidade feminina foi negligenciada, com foco predominante no prazer masculino. 

 

No entanto, com o avanço dos estudos sobre sexualidade feminina e maior abertura para discussões, está ocorrendo uma mudança gradual. A compreensão e aceitação da ejaculação feminina como uma das muitas expressões da sexualidade feminina é parte dessa evolução.

 

Com isso, podemos dizer que a ejaculação feminina é um fenômeno complexo e ainda pouco compreendido. É importante que continuemos a explorar e entender melhor a sexualidade feminina, livre de mitos e preconceitos. 

 

A educação sexual e a discussão aberta são fundamentais para desmistificar e normalizar todos os aspectos da sexualidade humana.

 

O Instituto Tabu Quebrado

O ITQ busca atuar com temas relacionados à sexualidade, para tanto, tem o material referente à Ejaculação Feminina e também ao Squirting.

 

Além desses, acesse o site e veja os demais temas propostos em formatos de e-books, vídeo-aulas e cursos.

 

Lembre-se: a informação é a chave para a compreensão e aceitação. Continuemos a aprender e a crescer juntos.

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